Se você tem mais de 40 anos e tem restaurações nos dentes é bem provável que elas sejam em amálgama de prata – conhecidas como restauração escura ou em metal.
Embora seja um material obsoleto, foi fundamental na recuperação de dentes que tiveram cavidades cariosas extensas para várias gerações no mundo inteiro. Sei que a estética não é o ponto forte deste tipo de restauração, mas a resistência, o baixo custo, a técnica menos sensível e uma alta capacidade de resistir as infiltrações marginais fez este material ser muito utilizado por muitos anos e eu não poderia condenar isto.
No meu consultório tenho muitos pacientes que procuram soluções para a troca ou substituição destas restaurações escuras por restaurações mais claras e estéticas. Outra situação bem comum é a fratura do dente que possui restauração extensa de amálgama.
Já se sabe que o dente com uma restauração extensa não possui a mesma resistência à mastigação e, certamente, a porção do dente será mais frágil que a restauração, não resistindo e fraturando. Então, a troca de restaurações é um procedimento que realizo com frequência no meu dia a dia clínico.
Tanto para simples substituição estética de uma restauração escura (casos que não possuem indicação clínica de substituição pois não há infiltração ou deficiência nas restaurações) como nos casos de indicação clínica (como problemas nas margens da restauração, fraturas ou deficiências de forma que prejudicam a função mastigatória e oclusal), a avaliação e o exame clínico minucioso são necessários.
A complementação com radiografias digitais e fotografias com a microcâmera intra-oral são as ferramentas que uso para um diagnóstico mais completo da situação clínica atual das restaurações dos meus pacientes. Desta maneira consigo planejar a correta indicação da tão desejada substituição das restaurações escuras para as restaurações estéticas.
Existem muitos detalhes que consigo identificar e orientar o paciente na sua decisão.
Restaurações pequenas podem ser substituídas com maior tranquilidade pelas resinas convencionais. Já restaurações de amálgama mais extensas precisam de uma análise mais completa e muitas questões devem ser ponderadas.
Certamente não podemos realizar restaurações convencionais de resina nestes casos, a indicação passa a ser uma restauração indireta com maior resistência e precisão na adaptação marginal. Precisamos observar também a profundidade da cavidade e a proximidade com a câmara pulpar (onde está a vitalidade do dente), riscos quanto a agressão da vitalidade do dente sempre existem. Por isso tenho muito critério no cuidado com os meus pacientes.
Sempre converso com meus pacientes sobre todas as possibilidades e chegamos no melhor que podemos indicar para cada caso. As decisões são baseadas em conhecimento científico, prática clínica e ética buscando atingir a saúde bucal plena.
Tens alguma dúvida quanto a troca das tuas restaurações?
Entra em contato comigo, posso te ajudar a tomar a melhor decisão. Agenda uma consulta, posso te mostrar tudo de uma maneira INCRÍVEL.
Comments